O Congresso Nacional controlado pela extrema direita e o centrão, capachos dos interesses do Capital têm intensificado os ataques à classe trabalhadora.

Os exemplos são muitos, como a tentativa de impor a jornada irrestrita aos domingos e feriados passando por cima das Convenções Coletivas de Trabalho ao mesmo tempo em que se recusam a pautar a discussão de projetos que reduzam a redução da jornada de trabalho, sem redução salarial, como o fim da escala 6×1.

Os capachos dos patrões fogem da discussão sobre a taxação das grandes fortunas e da isenção do imposto de renda para quem recebe salário de até R$5 mil porque seu compromisso é com a patronal que se enriquece ainda mais piorando as condições de vida e trabalho da classe trabalhadora.

Ao mesmo tempo em que tentam avançar contra direitos dos trabalhadores protegem os interesses capitalistas; é disso que se trata sua briga com o governo federal que segue refém das alianças que fez com os partidos que têm hoje vários ministérios e no Congresso têm votado contra as propostas do governo.

Nessa semana, a extrema direita no Brasil comemorou a medida do governo Trump de impor a taxação de 50% aos produtos brasileiros, caso se mantenha o devido processo contra o ex-presidente criminoso e golpista Bolsonaro. As declarações de Trump são mais um exemplo do que significa seu governo, um governo de extrema direita a serviço de acabar com direitos sociais conquistados pelos trabalhadores nos EUA e que tenta se impor ao mundo com o objetivo de exterminar direitos, destruir o meio ambiente e retroceder na consciência da humanidade.

Os atos do dia 10 de julho no Brasil, principalmente na cidade de São Paulo foram importantes para mostrar que é na luta direta nos locais de trabalho e nas ruas que podemos enfrentar os algozes da classe trabalhadora, é a luta coletiva e no espaço real e não solitário e virtual das redes sociais que avançamos em defesa dos direitos.

A Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora para além de apoiar essas manifestações, está presente nessas iniciativas e em outras como o plebiscito popular que vai até setembro, mais uma ação em defesa do fim da escala 6×1, pela taxação das grandes fortunas e isenção do imposto de renda para parte significativa da classe trabalhadora.

Mas, diferente das demais Centrais sindicais e Frentes governistas que têm como prioridade a defesa do governo federal e se distanciaram das pautas importantes para a classe trabalhadora, a Intersindical segue em luta exigindo do governo federal a revogação das reformas que atacaram direitos, pioraram as jornadas e as condições de trabalho para a classe trabalhadora, como a reforma trabalhista de 2017 e da Previdência em 2019.