No dia 28 de outubro, o governo estadual do Rio de Janeiro de Cláudio Castro/PL fez uma mega ação militar no complexo do Alemão e da Penha que teve como resultado a morte de mais de 100 pessoas.
Para esse governo de extrema direita as únicas perdas de vidas que devem ser lamentadas são a de quatro policiais, os demais para o governo do Rio de Janeiro são bandidos e por isso comemoram essa chacina que é a maior executada no Brasil desde a chacina na Penitenciária do Carandiru em São Paulo no final da década de 1980.
Para esse governo que tem o apoio de outros governadores da extrema de direita como de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Goiás, a pena de morte a revelia da lei deve ser instituída e de forma covarde não enfrentam à estrutura do crime organizado.
Crime organizado que hoje se mantém expandido seus crimes e negócios para a economia que além de estar nos postos de gasolina, nas bebidas adulteradas, no transporte coletivo chega até os negócios da Avenida Faria Lima, local símbolo dos negócios da burguesia no Brasil.
O governo do Rio de Janeiro mata quem é usado pelo crime organizado nas comunidades pobres, órfãos de qualquer política pública que garanta acesso à saúde, educação, assistência social, seguridade, trabalho, ou seja, os que foram assassinados são consequência da ausência completa de ações públicas que atendam a população pobre, preta e trabalhadora. Os corpos mortos foram resgatados pelos próprios moradores das comunidades atacadas, moradores que são alvos frequentes da violência de Estado por serem pobres, por serem trabalhadores.
Enquanto os que se enriquecem pelo tráfico de drogas e armas, os que se beneficiam do grande esquema do crime organizado seguem impunes, quem morre são jovens vítimas da extrema pobreza e da violência do Estado numa sociedade dividida em classes.
São mais dos que cenas, é uma violência brutal que elimina vidas, que paralisa as atividades tão essenciais nas comunidades como escolas e creches para as crianças, postos de saúde, transporte público para o conjunto da população trabalhadora.
Mais do que reuniões e declarações do governo federal condenando o que aconteceu no Rio de Janeiro, necessário se faz ações concretas que parem com a carnificina imposta pelo governo de Cláudio Castro/PL.
Ações que exijam punição contra a chacina e protejam as vidas das crianças, jovens, mulheres e homens trabalhadores que vivem uma barbárie imposta pelo Estado, enquanto a cúpula do crime organizado segue impune e precisa ser de fato combatida.

| 
 | SINDIPA - Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e Região Av. Fernando de Noronha, 90 - Bairro Areal - CEP: 35160-350 - Ipatinga / MG Telefone (31) 3829 6624 | (31) 3829 6625 / E-mail: [email protected] |