Na reunião realizada, hoje, dia 12/02, no Ministério do Trabalho, mais uma vez ficou claro que a USIMINAS não quer negociar e só está enrolando.
A empresa teve a afronta de apresentar uma proposta que além de não repor a inflação retira direitos já garantidos.
Veja:
- 3% de reajuste a partir de março;
- R$ 2.000 de abono;
- Retirar 10 dias do retorno de férias para quem já está trabalhando;
- Fim do retorno de férias para quem for contratado.
Ou seja, o que a USIMINAS quer uma esmola de reajuste, que não chega nem perto das perdas de 10.33% que tivemos com a inflação, sem retroativo, e ainda por cima quer retirar um direito já garantido dos trabalhadores que é o retorno de férias.
Um trabalhador que ganha R$ 2.500, média salarial da USIMINAS, teria uma perda no ano de R$ 3.590,58, sendo R$ 1466,00 de perda salarial, R$ 1291,25 do retroativo e R$ 833,33 do retorno de férias, que ele iria peder todos os anos. E isso sem contar os reflexos nas horas extras, adicionais, aposentadoria, FGTS e a defasagem nos reajustes futuros.
A USIMINAS conseguiu o impossível, piorar a proposta anterior e com essa palhaçada mostrou, mais uma vez, que quem se recusa a negociar é a direção da empresa.
Essa palhaçada já foi recusada pelo Sindicato e devido a total falta de respeito da USIMINAS com os trabalhadores e a recusa da mesma em negociar o reajuste salarial vamos entrar com o pedido de dissídio coletivo na justiça do trabalho.