Na semana passada, as péssimas condições de trabalho na USIMINAS fizeram mais uma vítima.
Um companheiro que trabalha na Estação H da ENA foi eletrocutado por 3 mil Kv e permanece internado no hospital.
O acidente ocorreu dias antes do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho.
Como é prática da direção da USIMINAS, ela tenta esconder o acidente e ainda não forneceu a CAT- Comunicação de Acidente de Trabalho, para o Sindicato, como determina o Acordo Coletivo da categoria.
As condições de trabalho são cada vez mais precárias dentro da área da USIMINAS, o que aumenta o número de acidentes e doenças provocadas pelo trabalho.
Como mostra o último balanço apresentado pela USIMINAS, para reduzir os custos e aumentar os lucros dos acionistas, a empresa não fornece os EPI´s obrigatórios, não realiza as manutenções necessárias e obriga os trabalhadores a se exporem a situações de extremo risco à vida.
Além disso, o quadro de trabalhadores está reduzido em várias áreas e, por isso, ela estende e intensifica a jornada, o que aumenta ainda mais o risco de acidentes.
O SINDIPA vem denunciando as péssimas condições de trabalho na USIMINAS e já pedimos a intervenção do Ministério do Trabalho.
E o mais importante é a luta e a mobilização de todos por melhores condições de trabalho e pela saúde e vida dos metalúrgicos.
No Brasil, morre 1 trabalhador a cada 1 hora em acidentes de trabalho. Esta atrocidade é decorrente do processo produtivo capitalista: quanto mais exploração da força de trabalho, mais lucro.
Não é possível que o trabalhador saia de casa com saúde e retorne do trabalho acidentado ou doente, ou pior, que não volte para casa. E que patrões e governos não sejam responsabilizados por isso.
Não podemos aceitar que a USIMINAS faça mais vítimas para saciar sua ganância!
NÃO ESQUECEMOS! NÃO PERDOAMOS!