No dia de hoje, dirigente sindical do Sindicato dos Metalúrgicos de Limeira e região foi esfaqueado por seguranças privados da Mercedes
A manhã de 03 de agosto na cidade de Iracemápolis/SP ficará marcada com mais uma ação do Capital atentando contra a luta e a vida da classe trabalhadora.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Limeira e região, que representa os metalúrgicos que trabalham na Mercedes Benz em Iracemápolis, se preparava para realizar assembleia na portaria da empresa sobre a Campanha Salarial e foi nesse momento que a segurança privada da empresa atacou o dirigente sindical João Donizeti da Silva, esfaqueando-o. Nosso companheiro nesse momento se encontra hospitalizado passando por cirurgia.
Essa é a mesma Mercedes Benz inconformada em não conseguir impor acordos de redução salarial e de direitos nas regiões de Campinas e Limeira, pela firmeza dos Sindicatos que juntos com a Intersindical, além de dizer NÃO a esses acordos que atacam os trabalhadores, têm na luta garantindo direitos duramente conquistados. A tentativa da empresa de impedir a mobilização que atentou contra a vida e ação sindical não foi capaz de impedir a assembleia, ao contrário, a revolta agora se ampliou.
NÃO VAMOS ESQUECER, NÃO PERDOAMOS E EXIGIMOS PUNIÇÃO
O momento agora é de cuidar de João, firme companheiro sempre presente na luta de nossa classe, e ao mesmo tempo exigir punição à ação da Mercedes que atentou contra a vida de um dos nossos para tentar ampliar sua exploração contra os trabalhadores. Pois o que quer a Mercedes é impor os mesmos acordos de redução de salários e direitos realizados por exemplo na região do ABC.
Além das denúncias, da exigência de agilidade na apuração e punição desse crime, ações essas que já estão em andamento, nossa principal ação é a ampliação da nossa luta em cada local de trabalho. Ainda nessa manhã, os metalúrgicos que trabalham na Mercedes de Campinas, juntos com o Sindicato dos Metalúrgicos e a Intersindical paralisaram a produção em protesto contra o crime praticado pela empresa em Iracemápolis.
Contra as balas e as facas do Capital que com o apoio de seus governos amplia a violência e a criminalização contra a classe trabalhadora, nossa arma é a ampliação da luta.
NÃO NOS CALARÃO, SEGUIMOS FIRMES NA LUTA DOS TRABALHADORES.