No final de fevereiro, a USIMINAS anunciou que, novamente, não pagaria PLR para os trabalhadores, com a mentira deslavada de que não tinha lucros.
Mas, recebemos várias denuncias de que enquanto dá o calote no pagamento dos trabalhadores, que produziram todo o lucro, a empresa vai pagar PLR para a diretoria e chefia da empresa.
O grupo USIMINAS faz o que quer com a PLR, pois a comissão de negociação é controlada por ela. A comissão não tem autonomia e é usada pela USIMINAS para impor suas metas aos trabalhadores enquanto paga altos salários para as chefias, sem contar os lucros dos acionistas. E vamos ver se esse ano vai ter salário variável para a chefia em maio.
Por isso, em 2015, entramos com um processo judicial questionando a forma de negociação da PLR e exigindo que a negociação seja feita diretamente com o Sindicato e com os trabalhadores para assim podermos enfrentar as metas abusivas da empresa e os valores rebaixados. A ação segue no Judiciário, já ganhamos em segunda instância e aguardamos o julgamento em terceira instância que é definitivo. Mas o mais importante é ampliarmos nossa mobilização.