Hoje dia 28/04, os trabalhadores de todo o país estão realizando várias mobilizações e greve contra o desmonte da previdência, a reforma trabalhista e a terceirização.
Em Ipatinga, o SINDIPA e outros Sindicatos de luta da região realizaram, juntos com os trabalhadores rodoviárias, a paralisação dos ônibus desde a madrugada.
As manifestações e paralisações vão continuar acontecendo ao longo do dia em Ipatinga e região.
Uma grande manifestação será realizada às 13H, na praça dos taxis no Iguaçu (próximo à Guiauto).
Os metalúrgicos na USIMINAS, que enfrentaram, em 2015, junto com o SINDIPA, a tentativa da empresa de reduzir salários, sabem que só firmes na luta garantimos nossos direitos.
Agora chegou o momento de nos somarmos a luta do conjunto dos trabalhadores para impedirmos o ataque aos direitos trabalhistas e à previdência.
Se não tiver luta, veja o que vai acontecer com seus direitos:
• Os contratos temporários poderão durar até 9 meses. Isso significa acabar com os direitos trabalhistas, pois, no contrato temporário, quem sofrer um acidente e for afastado não terá direito a estabilidade. A trabalhadora que engravidar não terá direito à estabilidade de gestante, nem à licença maternidade. Não terá direito à férias e 13º salário. NADA.
• As empresas poderão contratar terceirizadas para qualquer função, ou seja, os salários vão ser menores sem respeitar os direitos garantidos hoje nas Convenções Coletivas.
• O presidente Temer se aposentou com 55 anos e recebe aposentadoria de R$ 30 mil reais. Os deputados e senadores têm aposentadoria especial, mas para os trabalhadores querem aumentar a idade e o tempo de contribuição para aposentadoria, além de reduzir os valores das aposentadorias.
•O que os Governos e patrões chamam de reforma é um massacre aos direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo de 100 anos, como férias, 13º, FGTS e outros.
•Querem garantir acordos coletivos que permitam a redução de salários e direitos sem que o trabalhador possa recorrer a Justiça do Trabalho. Assim, sindicatos pelegos vão entregar, a mando das empresas, todos os nossos direitos.
•Querem também aumentar a jornada e vincular os salários à produtividade.
Ficar indignado é importante, mas só isso não resolve. É preciso ir à luta. Se você não se mexer, vão tomar o que é seu.