Fruto da luta dos trabalhadores juntos com o SINDIPA, conseguimos barrar a retirada de direitos também nas empreiteiras.
Empresas como a Magnesita, por exemplo, tiveram a cara de pau de propor a retirada de vários direitos do Acordo Coletivo de Trabalho, como cortar o plano saúde dos dependentes dos trabalhadores afastados há de mais de um ano e se o afastamento do trabalhador fosse por doença não relacionada ao trabalho a intenção da empresa era cortar o plano de saúde do próprio trabalhador. Além disso, queriam impor o banco de horas semestral, dividir as férias em três períodos a critério da empresa e não enviar as Comunicações de Acidente de Trabalho para o Sindicato.
Mas a firmeza do Sindicato e nossas mobilizações nas portarias da usina, como a que fizemos na semana passada, fizeram os patrões recuarem. Nas reuniões que aconteceram essa semana eles retiraram as propostas que atacavam nossos direitos. Mas a proposta em relação ao reajuste salarial ainda é rebaixada e o abono além de pouco não é incorporado aos salários.
Tudo aumentou acima do nosso salário, a comida, o gás, a energia, o aluguel, o material escolar e os lucros das empresas não param de crescer fruto do trabalho dos metalúrgicos. Para ter aumento salarial, além de rejeitar as propostas das empresas é preciso avançar na mobilização, pois só esperar pelas próximas reuniões não vai adiantar.
É só na luta que vamos garantir a reposição das perdas e aumento salarial. Participe da assembleia na próxima quinta-feira (25/01) para decidir sobre a proposta. E lembre-se que para garantir o devido aumento salarial além de rejeitar a proposta é preciso avançar mais um passo na mobilização
Veja abaixo as propostas da empresas:
- Reajuste de 1.83% retroativo a novembro e 0,51% em março.
- Abono de R$ 430,00 proporcional aos meses trabalhados (ou seja, aumento de apensas 2,34% em relação ao último acordo).
- Manutenção dos direitos contidos no Acordo Coletivo de Trabalho.