O dia 19 de dezembro de 2014 vai ficar marcado como a data em que retomamos a mobilização iniciada há 50 anos, quando os trabalhadores colocaram a revolta em movimento contra as péssimas condições de trabalho e a humilhação que viviam dentro da usina.
E agora que o Sindicato é dos trabalhadores retomamos essa luta que se ampliou nessa Campanha Salarial. Na assembleia, realizada nos dias 15 e 16/12, os metalúrgicos, além de rejeitarem as propostas indecentes da Usiminas e das empreiteiras Sankyu, Convaço, Magnesita, Harsco e Sonda, também decidiram por maioria irem à greve.
E foi só começar o movimento grevista, na última sexta-feira (19/12), que a Usiminas recuou e pediu nova reunião sobre a Campanha Salarial agendada para segunda feira às 10 horas da manhã.

Os primeiros passos para a greve foram dados. Mesmo com toda a pressão das chefias, os trabalhadores participaram do movimento nas portarias, que atrasou a produção. E foi esse movimento que fez a Usiminas pedir uma nova reunião com o Sindipa para discutir nossa pauta de reivindicação, pois, diferente do que a direção da usina fala em seu informativo distribuído no dia (19/12), ela não está preocupada com os trabalhadores, mas sim com seus lucros. E as ações da USIMINAS subiram mais de 87% enquanto nossos salários só diminuem. Por isso, queremos aumento real e não esmola.  
A Sankyu e Convaço pediram nova reunião logo após a declaração da greve, mas não apresentaram novas propostas. A única coisa que fizeram foi aumentar uma merreca no abono, isso não é nova proposta, é esmola! Por isso, foram rejeitadas pelo Sindicato. Na sexta-feira, a Convaço agendou uma reunião no Ministério do Trabalho sobre a Campanha Salarial.