Na reunião realizada ontem, dia 03/03, com a comissão da PLR, a USIMINAS só amassou barro e não reviu os míseros 0,6 de salário que pretende pagar de PLR, tanto aqui em Ipatinga como em Cubatão. 
O Romel, representando a USIMINAS, ainda teve a cara de pau de pedir para a comissão e para os Sindicatos convencerem os trabalhadores a aceitar essa mixaria de PLR. Fomos pra cima de mais esse desrespeito, os Sindicatos são dos trabalhadores e não pau mandado da empresa. Registramos mais uma vez que somos contra essa merreca de valor da PLR, contra as metas impostas e não assinamos o Plano de PLR. 

Transformar a revolta em movimento em Ipatinga e Cubatão

Os patrões se utilizam da PLR para aumentar a produção através das metas. No ano passado, em vários setores houve a imposição de horas extras e o aumento da intensidade do trabalho.

Crise só para os trabalhadores, para chefia e para os acionistas, 2014 foi um ano de muitos lucros.
O lucro líquido da Usiminas em 2014 foi de R$208 milhões, 1142% maior que o lucro de 2013 que foi R$17 milhões e o ebtida cresceu 3% em 2014 na comparação com 2013. Mas, a empresa quer pagar a metade do que pagou no ano passado. E enquanto isso, a alta chefia da empresa vai receber R$ 45,5 milhões e os acionistas vão receber de dividendos R$ 30 milhões, como divulgado pela própria empresa. 
Na assembleia realizada pelo Sindicato na Baixada Santista, no dia 03/03, os trabalhadores na Usiminas de Cubatão, além de aprovar a pauta de reivindicação da Campanha Salarial, definiram os próximos passos da mobilização, pois agora é transformar a revolta em movimento contra essa merreca de PLR.

E aqui não é diferente, vamos juntos com nossos companheiros de Cubatão ampliar a luta contra os ataques da Usiminas