EM ASSEMBLEIA REALIZADA NO DIA 05 DE FEVEREIRO, TRABALHADORES NA USIMINAS E NAS EMPREITEIRAS APROVAM A MUDANÇA NA TABELA DO TURNO SOBRE AS FOLGAS

Nossa luta para combater a jornada massacrante continua

Na assembleia realizada no dia 05 de fevereiro a maioria dos trabalhadores aprovou a proposta de alteração da tabela de folgas no acordo emergencial de turno de 12 horas.

Com a aprovação da proposta, a direção da Usiminas tem o prazo máximo de 10 dias para fazer as alterações nas tabelas.

A proposta aprovada altera as tabelas de forma que as folgas maiores não demorem tanto tempo para chegar e só foi apresentada depois de muita pressão do Sindicato: agora a cada 4 dias de jornada no turno de 12 horas, se folga 2 dias, na sequencia depois de 4 dias de trabalho a folga será de 6 dias.

No retorno da folga de 6 dias a tabela volta para 4 dias de trabalho, 2 de folga, quatro dias de trabalho, 6 dias de folga.

Essa proposta só foi apresentada por causa da pressão do Sindicato, pois seja a Usiminas e suas empreiteiras o que querem é sugar todo o tempo do trabalhador para arrancar mais lucro.

Veja o resultado da votação da assembleia realizada no dia 05 de fevereiro:

Na Usiminas a proposta foi aprovada por 97% dos trabalhadores que participaram da assembleia.

- Na Sankyu , Convaço, Amoi, CMI, Harsco, Magnesita a proposta foi aprovada pelos trabalhadores que participaram da assembleia com percentual acima de 90% .

Como os companheiros sabem o acordo emergencial do turno de 12 horas vai até o final de junho desse ano e é participando da luta organizada pelo Sindicato que vamos garantir um novo turno para combater a jornada massacrante e que garanta as devidas folgas.

Os trabalhadores devem continuar denunciando ao Sindicato o desrespeito da Usiminas e suas empreiteiras em relação as folgas.Como já informamos exigimos da direção das empresas que respeitem as folgas e denunciamos ao Ministério Público do Trabalho o que as chefias estão fazendo desde o início do acordo emergencial do turno de 12 horas em que as folgas não estão sendo respeitadas.

Juntos e na luta organizada pelo Sindicato que vamos avançar nas nossas reivindicações e garantir melhores condições de trabalho e o respeito aos direitos.